Venda digital colabora em mudança de abordagem de empresas fotovoltaicas

Empresas fotovoltaicas e pandemia.

As empresas do setor fotovoltaico aumentaram 40% de suas vendas durante o isolamento social, de acordo com a Greener. Os números cresceram 30% desde o primeiro mês do ano, com uma mudança intensa para os meios digitais, que aproximaram o contato com os clientes, como marketplaces e e-commerce.

O levantamento demonstrou que as vendas são realizadas principalmente pela equipe própria de vendas (53%) e representantes comerciais comissionados (18%). Porém, as 2.104 empresas que participaram da pesquisa entre 21 de maio e 30 de junho apontaram que as vendas on-line já representam 14%, ocupando o terceiro lugar das modalidades de comercialização.

O diretor da Greener, Márcio Takata, destacou que a atuação nos canais digitais já havia crescido nos meses anteriores, mas que a pandemia tornou mais rápida essa transformação. Assim, mesmo no mundo pós-pandemia, os meios digitais terão grande relevância.

A expectativa após esse período de crise é boa para 90% das empresas, que afirmam estar “confiantes” e “muito confiantes” para o futuro reestabelecimento, de acordo com os estudos da Greener.

Alguns fatores contribuem para esse otimismo, como maior possibilidade de crédito, taxa de juros baixa, bom retorno dos investimentos e alta nas tarifas de energia. Além disso, mesmo com a crise, o setor não estagnou completamente, dando indícios de melhora.

De acordo com Takata, questões como economia financeira e sustentabilidade dão condições para que os investimentos em geração distribuída continuem sendo vistos com bons olhos, seja por consumidores ou por empresas.

Porém, é difícil prever se a recuperação acontecerá antes do fim da pandemia, pois, “mesmo que haja um avanço significativo nos últimos meses de 2020, os cenários apresentam condições diferentes em cada lugar e em cada perfil de empresa”, diz Takata. As prospecções são positivas agora pois já é possível compreender como a crise afeta a economia, situação diferente do início da propagação da Covid-19.

O segmento das grandes usinas de geração distribuída está mostrando indicativos de recuperação no primeiro semestre de 2020, diferentemente do cenário anterior.

Os grupos participantes da pesquisa são empresas que atuam em operação, construção e desenvolvimento de grandes de usinas de geração distribuída: desenvolvedoras de projetos, gestoras de ativos e grupos de investimento que aplicam em usinas de geração remota e atuam no modelo de locação que envolve geração compartilhada e autoconsumo remoto.

O número de pipeline é maior que 1,5 gigawatt (GW) em desenvolvimento, sendo pelo menos 600 megawatts (MW) com contratos que acolhem clientes na área de pessoas físicas, telecomunicações, varejo e serviço. Além disso, projetos solares para locação que estão em operação ou construção atingem 915 MW.

Indicando maior possibilidade de ganhar espaço no mercado livre, a geração centralizada (GC) está sendo desenvolvida em 52% das empresas entrevistadas.

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