
Reservatórios
Conforme esperado no período seco, o mês de junho foi marcado pela ausência de chuvas significativas no Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Apesar disso, ocorreu deplecionamento mais intenso dos reservatórios apenas no Nordeste, enquanto nos demais subsistemas o armazenamento permaneceu aproximadamente estável. Por outro lado, novas chuvas no subsistema S contribuíram para elevação ainda maior da energia armazenada neste subsistema.
Ao longo de julho já há expectativa de aumento da taxa de deplecionamento dos reservatórios, que deve se acentuar no decorrer no segundo semestre, causando elevação dos preços. No entanto, a recuperação observada no período úmido de 2022 gera relativa tranquilidade para os próximos meses, evitando cenários de estresse como o observado nos últimos anos.
Diante desse cenário, o foco das análises se volta para a transição para o próximo período úmido, quando a elevação das temperaturas e, consequentemente, da carga passam a demandar maior uso dos reservatórios. Nesse contexto, um atraso no retorno das chuvas pode levar a cenários de estresse – mesmo que muito menos agudos que o observado no histórico recente.