Com a expansão da geração distribuída (GD), ela se torna uma estratégia de destaque das empresas para tornar seu consumo de energia mais “limpo” e renovável.
Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), grupos comerciais e industriais somam hoje 45% de toda a potência instalada de geração distribuída. As fontes mais comuns hoje são fazendas solares, usinas de biogás e painéis fotovoltaicos instalados em telhados.
Além da sustentabilidade das miniusinas de geração renovável, os descontos na conta de luz são atrativos. Quando os consumidores detêm sistemas de geração próprios, eles conseguem isenção no pagamento de alguns componentes tarifários, como o uso da rede de distribuição e encargos.
As regras para a geração distribuída estão passando por mudanças tanto no âmbito da atuação da Aneel quanto na criação de um marco regulatório. Ainda assim, por mais que os benefícios possam se tornar menores, a avaliação é de que a alternativa não será abandonada pelas empresas.
A geração distribuída perto da carga faz parte do futuro do setor elétrico. Mesmo com mudança nas regras, não deve haver grande desestímulo. Essa adaptação faz sentido para os consumidores e a tecnologia está madura e cada vez mais barata.
Além da geração distribuída, outra vertente que vem despontando entre os consumidores é a da eficiência energética.
